sábado, 8 de dezembro de 2012

Reflexão sobre Avaliação... Questões propostas

Reflexões sobre a aula de 16 de agosto de 2012. 

Essa aula iniciou-se como uma “segunda” parte (continuação da aula da semana anterior) sobre Avaliação... Algumas frases foram lançadas no quadro e a Professora solicitou que as completássemos com experiências próprias. 
Projeção utilizada pela professora Dra. Maria Inês Vasconcelos Felice na Disciplina
Tópicos em Linguística Aplicada II em 16/08/2012

Eis alguns apontamentos que realizei: 
Quando era aluno, era avaliado...
Não sei se era avaliado, mas “examinado”, tanto na escola quanto no curso de Inglês. Tudo era sinônimo de “exame”, “simulado”, “cobrança”... a despeito de acreditar que sempre fui um bom aluno, pois nunca reprovei em nenhuma disciplina.  Mesmo assim, nunca percebi a avaliação como algo amigável. Na verdade, também não a via como inimiga, mas às vezes, creio que a percebia como instrumento de “maldade” ou coerção por parte de alguns professores. Aqui mesmo na Pós-Graduação (no mestrado), já percebi professores que utilizam/utilizaram da Avaliação como método punitivo, de coerção, de domínio, daquele que domina e possui um conhecimento “muito elevado”.

Como aluno, avaliação para mim, era...
punitiva (sinônimo de exames). Acho que era isso. Mas ao mesmo tempo acreditava que o “dez” era sinônimo de status e recompensa.  Assim, por outro lado, via (e não sei se ainda vejo) um A ou um 10 como um retorno, um feedback positivo, um conceito que indica que, no geral, “deu certo”. Hoje me preocupo mais em aprender, em aproveitar ao máximo os cursos que faço, pois entendo que é a vida que nos cobrará... Esse aprender a “aprender” eu aprendi (creio...) apenas no curso de Letras, pois tive professores muito bons. 
Lembro-me de quando cursara a faculdade de Direito. Tinha um professor de Economia e Ciência Política que exigia do aluno decorar 30 questões sobre Economia a cada exame e quanto mais próximo respondíamos “do original”,  melhor. Ele não aceitava de modo algum o aluno escrever com as próprias palavras. As respostas tinham que ser iguais às dele: ipsis literis! Passei duas semanas DECORANDO as respostas para passar! Mas, hoje, não me lembro de absolutamente nada da matéria... Isso demonstra como a verdadeira “aprendizagem” é diferente e a avaliação é um reflexo da concepção de ensino do professor. Enfim, pensando com a cabeça de hoje, que professor ruim era aquele...

Como professor, eu avalio...
de várias maneiras (auto avaliação, portfólio, prova, resenhas e relatórios). Tenho feito isso na UFTM e parece ser uma maneira mais justa e positiva de avaliar, embora perceba (que triste isso) que os professores “punitivos” ainda são vistos com mais valor do que os professores dessa pedagogia, diria “renovada”. Muitos alunos são resistentes quanto a isso, ainda acreditam que só o “exame” é mais fácil, dá menos trabalho.

Eu acho que avaliação deveria ser...
amigável, discutível, negociada. Negociada no sentido de decidir conjuntamente com os alunos. O professor deve dialogar os métodos de avaliação com seus alunos.

Após essa introdução que durou cerca de uma hora, foram apresentados três textos. Bem, sobre os textos, realizei os resumos dos mesmos à parte, mas acredito que todas as discussões foram muito profícuas.  Eis algumas fotos desse encontro:

Alunos da Pós-Graduação do ILEEL/UFU cursando a disciplina
“Tópicos em Linguística Aplicada II” – atentos à aula de 16/08/2012.

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