domingo, 9 de dezembro de 2012

Reflexões sobre a Prática Avaliativa - Uma questão política também...

O curso me levou a refletir seriamente sobre a minha prática docente, ou melhor, sobre o meu papel como professor-avaliador. Cheguei à conclusão que posso ampliar o leque de instrumentos avaliativos a serem utilizados na Educação Básica, além das tradicionais provas bimestrais. No curso superior já utilizo o Portfolio, além de outras atividades, tais como discussões em grupo, trabalhos domiciliares, seminários e auto-avaliação.    
Como percebemos ao longo do curso a tarefa de avaliar não é simples, não é uma tarefa fácil e embora tenhamos alguns direcionamentos, é sempre necessário que tal prática seja, entre outras questões, consciente, reflexiva, dinâmica, dialogada, e comprometida. Avaliar não é medir. Avaliar não é examinar. Avaliar não é só atribuir conceitos. É sim um processo mais amplo que implica redirecionamentos da prática tanto por parte do professor, quanto do aluno (talvez deste último principalmente). 
Enfim, reitero que muito ainda há que se avançar nesse quesito tão complexo e inerente às diversas instâncias de ensino. Percebo que mudanças mais profundas no âmbito político e social são essenciais para que o professorado tenha condições mínimas de se dedicar às funções com a excelência almejada - como é a questão do tempo. É possível um professor com 70 horas semanais de docência adaptar todas as avaliações de cada turma de modo adequado ou, diríamos, no mínimo, satisfatório? São questões silenciadas em muitos lugares... Deixemos a questão em aberto para você, leitor desse blog, ler,  refletir e comentar abaixo. 

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